domingo, 8 de julho de 2012

O que será ter fé? Será acreditar num Deus que não vemos independentemente dos dogmas que lhe regem? Será acreditar cegamente numa religião exortada por um grupo de pessoas que nos indicam o que é o bem do mal?

Eu não penso assim. Eu aprendi até muito recentemente que a fé é o principal químico da mente. Eu confesso que quando pensava em fé, pensava em religião e confesso que como quase toda a maioria de todos nós, quando meditava sobre a minha fé, falava para alguém que nunca vi, não conheço, mas sim...que acredito. Até para falar com o nosso Deus é claro, necessário ter fé.

Mas fé vi muito para além disso que acabei de escrever. Aprendi que a emoção da fé quando misturada com a do amor e do sexo são as mais poderosas dentro das principais emoções positivas.

A fé é um estado de espírito que pode ser induzido ou criado através da repetiçao de instruções para o nosso subconsciente através da auto-sugestão. Esta repetição de afirmação equivale a dar ordens ao nosso subconsciente de que conseguimos realmente realizar algo (crença infinita de que se consegue realizar algo).

E posso-vos dizer que é algo maravilho. Não basta dizer "eu tenho vontade de.." ou "eu quero que isto..." temos realmente de o sentir e movimentar toda a nossa acção para o que queremos, aliado claro está ao nosso estado de fé. Um homem movimentado pela fé é imparável, e embora actualmente ando um pouco mais cansado do que o normal, não deixo de ter fé naquilo que pretendo conseguir para mim.

Por isso, aconselho-vos a não desistir, até porque desistir é falhar e...olhem para trás, olhem para o que a humanidade construiu até hoje e digam-me o que faríamos se não tivéssemos fé...?


terça-feira, 13 de março de 2012

Ego: ter ou não ter...?eis a questão

Actualmente e de uma forma muito genérica, quando falamos em ego tendemos sempre a conotar como algo de negativo. Tentei pensar um pouco mais sobre este assunto.

De facto quando penso cada vez mais sobre este assunto, tenho pena de até agora, não ter sido um pouco mais egocêntrico. Por favor, não me interpretem mal, mas se pensarmos um pouco "ter o nosso ego" e acreditar nele, por vezes beneficia-nos e muito. Eu passei a não interpretar o ego como algo negativo, mas sim com uma ajuda para ter o meu auto-domínio. Um ego forte ajuda-nos a ter motivação a ambição e serve com certeza de armadura para não nos ressentirmos de rejeições ríspidas e contínuas. 

Tal ambição e motivação dão-nos total à vontade para a tomada de decisões e sobretudo eloquência e alavacagem para a acção. O pior que podemos ter ou ser é indecisos. A indecisão impede-nos de avançar, e pior, faz-nos ficar exactamente no mesmo lugar onde nos encontramos. Assim, uma coisa é certa: não evoluímos! Sinceramente e quando penso em rigor, o que nos leva exactamente a dizer que uma pessoa é egocentrista? Será que dizemos isso porque na realidade a pessoa é uma verdadeira gabarolas ou porque não paramos para pensar, analisar e perceber o que essa pessoa pretende transmitir com o seu "egocentrismo"? 

Fica mais fácil chamar egocêntrico ao vizinho do lado porque a sociedade assim o diz para a fazer. Não concordo. Obviamente que já me deparei com verdadeiros gabarolas, mas nesses casos parei para pensar e (menos mal) esta experiência de "gaborolice" em relação a certas pessoas repetiu-se ao longo do tempo, o que significa que se por um lado que esse egocentrismo se confirmou, mas por outro, que pelo menos essa pessoa tem um domínio implacável sobre si mesmo.

Contudo, penso que para o nosso ego, uma boa dose de humildade ajuda e muito a equilibrar as coisas. Claro que isto tudo, deverá sempre ter um background de auto - reflexão. Pensar e criticar a nossa postura, o nosso ego, é aconselhável, mas nunca colocando de parte aquilo que realmente acreditamos em nós.

Acredito e está provado que pessoas de sucesso têm um elevado domínio sobre si próprios, significando isso que têm um ego elevado, suficiente para lhes conduzir onde pretendem chegar: ao mais alto nível. Erros teremos sempre que passar por eles, mas o que nos distingue é a forma aprendemos com eles e seguimos em frente.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Recursos mentais

Todos os resultados que obtemos durante a nossa vida, depende directa e imediatamente da forma como utilizamos os nossos recursos mentais. Há cerca de dois anos para cá ando a tentar incansavelmente modificar a minha forma de pensar e naturalmente de actuar sobre tudo em que toco, desde relações humanas até ao simples trabalho em casa.

O que nós acabamos por fazer (sobretudo diariamente) é reflexo da imagem que projectamos de nós próprios para o mundo exterior. Por isso aprendi que se não nos sentimos bem com alguma coisa de nós próprios, temos que ser nós a mudá-la, decidir assumir o controlo sobre nós e aproximar(ou reprogramar) para a nossa idealização.

Aprendi contudo, que aquilo que faz a verdadeira diferença no nosso desempenho individual é a nossa atitude. Esta atitude resultará das nossas expectativas. Do que esperamos de nós próprios. As expectativas por sua vez resultado do que temos interiormente dado como verdadeiro, ou seja as nossas convicções.

Eu sou apologista convicto que quando não estamos satisfeitos com algum ponto integrante da nossa vida,  devemos ser de facto nós a mudar e não esperar que algo maravilhoso (tipo Euromilhões) nos aconteça, sentadinhos na nossa cadeira junto à lareira. Não estando satisfeitos com algo, temos que estar dispostos a pagar o respectivo preço de querer atingir algo melhor. Naturalmente temos que estar predispostos a pagar algum preço, pois nada nos é dado de graça. Esse preço, é pago em esforço, disciplina, compromisso e todas as coisas que nos façam tornar cada vez melhores. Se, pelo contrário o preço a pagar centra-se em terrenos como falta de integridade e não respeitar os nossos princípios e passar por cima dos outros, então não me parece uma boa opção. Até nisto temos a possibilidade de poder escolher....

Devemos então começar por reconhecer honestamente que temos à nossa disposição tudo o que é necessário para atingirmos aquilo a que nos propomos. Temos ainda que reconhecer e estar preparado para podermos interpretar os resultados que possam ser menos bons, não como um fracasso, mas como um feedback e tentar melhorar posteriormente a nossa abordagem ao assunto em questão.
Como diz Zig Ziglar: "O ontem acabou na noite passada e o que é importante não é onde se começa, mas onde se chega."

Como isto que vos partilho, aprendi directamente de Paulo de Vilhena, um dos meus principais mentores, gostaria de acabar com uma frase dele: "A única forma de falhar é desistindo!"