segunda-feira, 11 de abril de 2011

Motivação

Nestes últimos dias, e no sentido de mudar alguns valores e crenças minhas no sentido de evoluir, vi-me obrigado a pensar na motivação. Pensava eu e claramente o faço até muito recentemente, que realmente se podia proceder à motivação clara de alguém, puxando por ela e não abandonando.

Reflectindo e hoje ao fim de um dia de louco, (ando actualmente a auto-disciplinar-me) percebi: como é que podemos querer motivar alguém se esse alguém não se motivar a si próprio?

Não será a motivação um processo intrínseco ao ser humano, e que ele é que decide o que fazer? Positivamente ou negativamente?? Concordo que posso ter alguém chegado a nós que nos incentive e que perto de nós nos incite a projectarmos algo maior.

A verdade é que até podemos projectar, mas se não agirmos de nada nos vale os projectos que temos. A incitação que podemos ter de alguém chegado com um discurso eloquentemente propulsionador, simplesmente nos anima temporariamente para depois chegarmos ao mesmo ponto de onde partimos.

Contudo pude aprender que existe dois fundamentais da motivação inerentes a nós: o medo e o desejo. O medo faz com que erradamente nos fechemos e leva-nos a repetir erros do passado no presente. O desejo conduz-nos como um TGV para o que de maior prazer imaginamos e o sucesso pretendido.

Cada vez mais, faz sentido o "não importa quantas vezes cais, mas onde realmente chegas".

Próximo passo: redefinição de valores e objectivos.